quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
3º Prémio no 1º Prémio Jovem de Artes Plásticas - Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz
New strange place to live # 10
Técnica mista s/ tela
170x120cm
2009
Valter Hugo Mãe escreve no catálogo da exposição:
sábado, 13 de junho de 2009
New strange places to live
New strange place to live # 8
Técnica mista s/ tela
100x150cm
New strange place to live # 5
Técnica mista s/ tela
120x210cm
Inabitável # 7
Técnica mista s/ tela
100x200cm (díptico)
New strange place to live # 2
Técnica mista s/ tela
100x200cm
New strange place to live
Técnica mista s/ tela
100x120cm
New strange place to live # 3
Técnica mista s/ tela
100x150cm
2009
New strange place to live # 3 (pormenor)
sábado, 9 de maio de 2009
Conversas Improváveis, com Miguel Soares - Antena 1
https://www.yousendit.com/download/dVlwZFhsUnJvQUtGa1E9PQ
sábado, 11 de abril de 2009
Pintura 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
XIII Prémio Ibérico Doñana de Pintura
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Inabitável - Inauguração a 28 de Fevereiro
Inauguração a 28 de Fevereiro de 2009, pelas 18h, na Galeria de Arte do Casino Estoril.
Inabitável
Em nenhum destes lugares posso parar, ficar, estar ou usufruir. Não é possível morar em lugar nenhum e ninguém mora nestes espaços. Quando os vejo, em vez de olhar, poucas vezes os memorizo, nem os chego a entender. Existem para mim apenas num contexto de passagem e fugacidade, de longas viagens, pelo que rapidamente perdem a sua identidade. Fico com a sua imensidão e vazio, a incredulidade de serem tanto e tão pouco, de existirem mas não serem nada. Percebo que estes lugares, afinal, não o são. São inabitados, talvez muito pouco habitáveis. Não me contam nada que eu conheça ou experiencie. Raramente consigo recordar a sua especificidade ou individualidade.
O que acabo por trazer comigo, transportar e recompor, não existe, não se escreve nem se conta, mas apoia-se numa combinação geralmente desordenada de memorizações súbitas, inevitáveis, consequentes de um ver sem necessariamente conhecer. Invento o que não recordo.
O melhor de todo o percurso é aquilo do que me lembro sem contudo identificar ou reconhecer. Por vezes, não chego a ter tempo para tanto espaço.
Fevereiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Pintura 2009
Sono de um momento (IV)
Acrílico s/ tela
30x85cm
Não percebi o que era (estava distraída) # 3
Acrílico e tecido s/ tela
80x230cm (díptico)
Sono de um momento III
Acrílico e tecido s/ tela
60x90cm
Ninguém mora aqui (III)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm
Ninguém mora aqui (II)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm
Ninguém mora aqui (I)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm
Sono de um momento (II)
Acrílico s/ tela
25x55cm (díptico)
2009
Quase deserto (II)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm
Inabitado (II)
Acrílico e tecido s/ tela
90x90cm
Inabitado (I)
Acrílico e tecido s/ tela
60x70cm
Quase deserto (I)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm
Do que me lembro (XII)
Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)
Do que me lembro (VIII)
Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)
Do que me lembro (IX)
Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)
Do que me lembro (VII)
Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)
Do que me lembro (X)
Acrílico s/ tela
22x91cm (tríptico)
Do que me lembro XIII
Acrílico s/ tela
30x90cm
Não percebi o que era (estava distraída)
Acrílico e tecidos s/ tela
45x166cm
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Entre(tanto) e quase nada - Casa Barbot/Casa da Cultura - Vila Nova de Gaia. Até 14 de Fevereiro
Entretanto, em vários momentos de longas viagens, onde o tempo é quase a mais para espaço a menos, vejo, sem nunca rever de igual forma, estes espaços que não contam história nenhuma. A passagem em si permite-me construir imagens imprecisas que procuro reconstruir. Agrupo estes lugares, dos quais dificilmente me esqueço, numa colecção de espaços onde nunca estou, não fico, não usufruo, não identifico. Pela sua dimensão, imensidão e fugacidade, pelo contexto do diálogo que estabeleço com eles, estes lugares surgem como espaços cheios de nada, de um vazio expressivo e sedutor. Interessam-me as histórias que não encontro e que invento, as imagens que, se já existiram, não deixaram vestígio, a ausência e o silêncio.
Entre tanto espaço e quase nada que o ocupa, aproprio-me de uma identidade que pouco existe, encontrando paisagens sem querer e sem me deter. O tempo que passa torna-se indissociável da evolução de um espaço para o outro.