quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


New strange place to live #14
Acrylic on canvas
120x150cm
2009

New strange place to live #13
Acrylic on canvas
120x150cm
2009

New strange place to live #12

Mixed media on canvas
100sx170cm
2009

Floating memory houses #2
Mixed media on canvas
120x150cm
2009







Floating memory houses
Mixed media on canvas
70x150cm
2009

New strange place to live # 11
Mixed media on canvas
130x200cm
2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

3º Prémio no 1º Prémio Jovem de Artes Plásticas - Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz


New strange place to live # 10
Técnica mista s/ tela
170x120cm
2009

Valter Hugo Mãe escreve no catálogo da exposição:

(...) Ana Pais Oliveira, por sua vez, com "New strange place to live # 10", apresenta uma urbanidade curiosa, tão arquitectonicamente vanguardista quanto simplificada como de uma sucessão de roulottes ou barracas se tratasse, sugerindo belissimamente uma cromática que, alimentada do azul, nos sugere um garrido multicolor, como se de um lugar festivo, prazenteiro se tratasse. É de facto o que poderá também decorrer do título, um lugar para viver, um lar, mas aqui percebido quase numa desmontagem à peça, ou num sublinhado que pretende apagar o circundante e evidenciar o pretendido. Como um lugar para viver no qual se coloca a esperança. (...)

sábado, 13 de junho de 2009

New strange places to live


New strange place to live # 8
Técnica mista s/ tela
100x150cm





New strange place to live # 5
Técnica mista s/ tela
120x210cm





Inabitável # 7
Técnica mista s/ tela
100x200cm (díptico)






New strange place to live # 2
Técnica mista s/ tela
100x200cm





New strange place to live
Técnica mista s/ tela
100x120cm







New strange place to live # 3
Técnica mista s/ tela
100x150cm
2009





New strange place to live # 3 (pormenor)

sábado, 9 de maio de 2009

Conversas Improváveis, com Miguel Soares - Antena 1

Download da entrevista disponível no seguinte link (durante 7 dias):

https://www.yousendit.com/download/dVlwZFhsUnJvQUtGa1E9PQ

sábado, 11 de abril de 2009

Pintura 2009


Inabitável (IV)

Técnica mista s/ tela
24x30cm






Inabitável II
Técnica mista s/ tela
40x85cm






Inabitável III
Técnica mista s/ tela
50x150cm

quarta-feira, 4 de março de 2009

XIII Prémio Ibérico Doñana de Pintura

Inabitável
Acrílico e tecido s/ tela
120x200cm

Obra seleccionada para o XIII Prémio Ibérico de Pintura Doñana, Almonte, Huelva.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Inabitável - Inauguração a 28 de Fevereiro















Inabitável - Exposição individual de Ana Pais Oliveira.
Inauguração a 28 de Fevereiro de 2009, pelas 18h, na Galeria de Arte do Casino Estoril.



Inabitável


Em nenhum destes lugares
posso parar, ficar, estar ou usufruir. Não é possível morar em lugar nenhum e ninguém mora nestes espaços. Quando os vejo, em vez de olhar, poucas vezes os memorizo, nem os chego a entender. Existem para mim apenas num contexto de passagem e fugacidade, de longas viagens, pelo que rapidamente perdem a sua identidade. Fico com a sua imensidão e vazio, a incredulidade de serem tanto e tão pouco, de existirem mas não serem nada. Percebo que estes lugares, afinal, não o são. São inabitados, talvez muito pouco habitáveis. Não me contam nada que eu conheça ou experiencie. Raramente consigo recordar a sua especificidade ou individualidade.

O que acabo por trazer comigo, transportar e recompor, não existe, não se escreve nem se conta, mas apoia-se numa combinação geralmente desordenada de memorizações súbitas, inevitáveis, consequentes de um ver sem necessariamente conhecer. Invento o que não recordo.

O melhor de todo o percurso é aquilo do que me lembro sem contudo identificar ou reconhecer. Por vezes, não chego a ter tempo para tanto espaço.

Ana Pais Oliveira
Fevereiro de 2009


quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Pintura 2009


Sono de um momento (IV)
Acrílico s/ tela
30x85cm



Não percebi o que era (estava distraída) # 3
Acrílico e tecido s/ tela
80x230cm (díptico)







Sono de um momento III

Acrílico e tecido s/ tela
60x90cm








Ninguém mora aqui (III)

Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm






Ninguém mora aqui (II)

Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm





Ninguém mora aqui (I)

Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm






Sono de um momento (II)

Acrílico s/ tela
25x55cm (díptico)
2009








Quase deserto (II)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm







Inabitado (II)
Acrílico e tecido s/ tela
90x90cm








Inabitado (I)
Acrílico e tecido s/ tela
60x70cm







Quase deserto (I)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm








Do que me lembro (XII)
Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)








Do que me lembro (VIII)

Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)







Do que me lembro (IX)
Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)







Do que me lembro (VII)

Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)






Do que me lembro (X)

Acrílico s/ tela
22x91cm (tríptico)







Do que me lembro XIII

Acrílico s/ tela
30x90cm






Não percebi o que era (estava distraída)

Acrílico e tecidos s/ tela
45x166cm

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Entre(tanto) e quase nada - Casa Barbot/Casa da Cultura - Vila Nova de Gaia. Até 14 de Fevereiro



Entretanto, em vários momentos de longas viagens, onde o tempo é quase a mais para espaço a menos, vejo, sem nunca rever de igual forma, estes espaços que não contam história nenhuma. A passagem em si permite-me construir imagens imprecisas que procuro reconstruir. Agrupo estes lugares, dos quais dificilmente me esqueço, numa colecção de espaços onde nunca estou, não fico, não usufruo, não identifico. Pela sua dimensão, imensidão e fugacidade, pelo contexto do diálogo que estabeleço com eles, estes lugares surgem como espaços cheios de nada, de um vazio expressivo e sedutor. Interessam-me as histórias que não encontro e que invento, as imagens que, se já existiram, não deixaram vestígio, a ausência e o silêncio.

Entre tanto espaço e quase nada que o ocupa, aproprio-me de uma identidade que pouco existe, encontrando paisagens sem querer e sem me deter. O tempo que passa torna-se indissociável da evolução de um espaço para o outro.