quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Pintura 2009
Sono de um momento (IV)
Acrílico s/ tela
30x85cm
Não percebi o que era (estava distraída) # 3
Acrílico e tecido s/ tela
80x230cm (díptico)
Sono de um momento III
Acrílico e tecido s/ tela
60x90cm
Ninguém mora aqui (III)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm
Ninguém mora aqui (II)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm
Ninguém mora aqui (I)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm
Sono de um momento (II)
Acrílico s/ tela
25x55cm (díptico)
2009
Quase deserto (II)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm
Inabitado (II)
Acrílico e tecido s/ tela
90x90cm
Inabitado (I)
Acrílico e tecido s/ tela
60x70cm
Quase deserto (I)
Acrílico e tecido s/ tela
45x166cm
Do que me lembro (XII)
Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)
Do que me lembro (VIII)
Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)
Do que me lembro (IX)
Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)
Do que me lembro (VII)
Acrílico s/ tela
15x54cm (díptico)
Do que me lembro (X)
Acrílico s/ tela
22x91cm (tríptico)
Do que me lembro XIII
Acrílico s/ tela
30x90cm
Não percebi o que era (estava distraída)
Acrílico e tecidos s/ tela
45x166cm
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Entre(tanto) e quase nada - Casa Barbot/Casa da Cultura - Vila Nova de Gaia. Até 14 de Fevereiro
Entretanto, em vários momentos de longas viagens, onde o tempo é quase a mais para espaço a menos, vejo, sem nunca rever de igual forma, estes espaços que não contam história nenhuma. A passagem em si permite-me construir imagens imprecisas que procuro reconstruir. Agrupo estes lugares, dos quais dificilmente me esqueço, numa colecção de espaços onde nunca estou, não fico, não usufruo, não identifico. Pela sua dimensão, imensidão e fugacidade, pelo contexto do diálogo que estabeleço com eles, estes lugares surgem como espaços cheios de nada, de um vazio expressivo e sedutor. Interessam-me as histórias que não encontro e que invento, as imagens que, se já existiram, não deixaram vestígio, a ausência e o silêncio.
Entre tanto espaço e quase nada que o ocupa, aproprio-me de uma identidade que pouco existe, encontrando paisagens sem querer e sem me deter. O tempo que passa torna-se indissociável da evolução de um espaço para o outro.